20 de março de 2013

Quase mil agências bancárias já atendem em horários diferenciados. Bancários em alerta por causa da jornada


Várias agências bancárias estão abrindo mais cedo e fechando mais tarde do que o tradicional horário das dez da manhã às quatro da tarde. 
As duas maiores redes bancárias já têm quase mil agências em todo o Brasil com horários diferenciados. A experiência começou em shoppings e se estendeu para as ruas. O experimento dos bancos particulares deu tão certo que os bancos públicos já estão estudando a ampliação de horário também. 
Ainda neste ano, pelo menos uma agência começa a abrir às 7h e fechar às 23h. Por enquanto, apenas os clientes são atendidos nesse horário alternativo. Quem for cliente de outro banco, entrará na agência das 10h às 16h. 
Os bancos dizem que a segurança segue o mesmo esquema do horário normal e que a ampliação do funcionamento acompanha a mudança de comportamento do brasileiro. 
DESRESPEITO - “O movimento sindical bancário exigirá dos bancos, que ampliarem o horário de atendimento ao público, o respeito à jornada de seis horas dos bancários e bancárias, o efetivo registro das horas trabalhadas e a garantia de segurança no local de trabalho”, declara o diretor da Federação dos Empregados Bancários de Santa Catarina,Mário Luiz Dada. 
Segundo ele, o Itaú é o principal banco a desrespeitar a jornada dos bancários (seis horas), "contra o qual estamos agindo para paralisar os abusos seja pela via judicial ou ações de paralisações", assegura. Nesta quarta-feia, agencias em Lages e Florianópolis foram fechadas. Dada afirmou também que a Caixa Econômica Federal dá os primeiros sinais de querer implantar o horário alternativo, como já em fez em Brusque por ocasião dos feirões. 
Por sua vez, o Sindicato dos Bancários de Lages confirmou o fechamento da agencia do Itaú-Unibanco, localizada no Bairro Coral, num protesto pela falta de condições de trabalho. A agência conta com mais de 3.500 contas,com apenas três pessoas para dar conta de atender os clientes e cumprir as metas impostas. 
O Procon já autuou o banco diversas vezes por sobrecarga de serviços, além das metas abusivas. .

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