2 de março de 2013

Sem acordo, vigilantes continuam em greve na Bahia


Depois de uma audiência na Justiça sem chegar a um acordo, os trabalhadores em empresas de segurança privada da Bahia continuam em greve.A categoria quer o cumprimento imediato da lei que manda pagar o adicional de 30% de periculosidade. O presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes e do Sindvigilantes-BA, José Boaventura, ressalta o sentimento de indignação dos trabalhadores diante da recusa dos patrões em cumprir a lei e pagar o adicional de 30% de periculosidade. Para Boaventura, é importante que a categria se mantenha firme em sua decisão de garantir o cumprimento de seus direitos. “Mesmo com os transtornos, sentimos que a população está do nosso lado, solidária com a nossa situação. Nas ruas da cidade, recebemos o apoio daqueles que entendem que os patrões precisam cumprir a lei e também sabem a importância do nosso trabalho”, disse. O presidente da CUT-BA, Cedro Silva, enfatiza que a CUT-BA continua firme no apoio aos trabalhadores, no sentido de unir esforços para garantir que todos os direitos conquistados sejam cumpridos. “Já existe uma lei e tem que ser cumprida. A greve nesse momento é a única forma de garantirmos o direito legítimo do trabalhador”, acrescenta. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT/BA) informa que o caso será julgado na quinta-feira, às 14h. A greve começou na última terça-feira (26), atingindo estabelecimentos como hospitais, escolas, shoppings e principalmente bancos.

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