21 de fevereiro de 2011

Paim se mostra aberto a acordo para votar em mínimo de R$ 545

Senador visto como foco de resistência à proposta
do Planalto diz que 'risco do governo é zero'


Até então considerado uma barreira no Senado para a aprovação do salário mínimo de R$ 545, o senador Paulo Paim (PT-RS) sinalizou a intenção de apoiar a proposta desde que tenha abertura para negociar uma política de aumento real dos aposentados e uma proposta alternativa para o fim do fator previdenciário (aprovado no Senado, mas que tramita na Câmara).

Principal resistência do governo, o senador Paulo Paim (PT-RS) deve apoiar o governo desde que se negocie o fim do fator previdenciário
Em entrevista ao iG, Paim confirmou que está bem propenso a votar na proposta de aumento do mínimo defendida pela presidenta Dilma Rousseff. “Isso, isso. Levando em consideração os outros temas (política de aposentados e fator previdenciário), eu acho que dá para caminhar (votar na proposta de R$ 545) para não ter que voltar para a Câmara”, disse.
Como se trata de projeto de lei, uma mudança no texto aprovado no Senado obriga uma nova votação na Câmara. Ninguém acredita, no entanto, na possibilidade de isso ocorrer. Para marcar posição, o PSDB e o DEM deverão apresentar, respectivamente, emendas com os valores de R$ 600 e R$ 560 para o salário mínimo.
Para Paim, a vitória do governo deverá ser tranquila. “Não tenho nenhuma dúvida. O risco do governo é zero. Meu voto tem mais um simbologia do que qualquer outra coisa. Eu trato do salário mínimo há 30 anos”, disse.

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