O presidente da Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas, Warley Martins, diz que é preciso convencer o Executivo da urgência do aumento aos segurados. “Mais uma vez, estamos tentando estreitar os laços e abertos a ouvir uma contraproposta do Executivo. Acredito que já contamos com apoio expressivo dos parlamentares à proposta de reajuste”, afirma Martins.
Já para o diretor de Comunicação da Cobap, a vitória no Congresso não está garantida. Segundo ele, a simples ameaça do veto à proposta pelo Executivo pode fazer com que parlamentares da base governista no Congresso fiquem contra. “Por isso é que tentaremos, mais uma vez, estreitar os laços com o governo para garantir a aprovação direta no Congresso”, explica o diretor de Comunicação da entidade, Antônio Graff.
O Congresso tem somente até a próxima terça-feira para aprovar as emendas ao Orçamento de 2012. Depois dessa data, os parlamentares entram em recesso.
MÁ VONTADE - Um dos autores da proposta que aumenta em 12% os benefícios dos segurados do INSS, o senador Paulo Paim (PT-RS) disse ontem que não existem motivos para não dar aumento real aos aposentados e pensionistas. Ele avalia que o argumento para negar o aumento seria político e não técnico.
Paulo Paim fez um apelo ao relator geral do Orçamento, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), para que acolha a recomendação do relator setorial da área temática Trabalho, Previdência e Assistência Social, o deputado Efraim Filho (DEM-PB). Para o senador gaúcho, o aumento ajudaria também o País a enfrentar os reflexos da crise econômica mundial.
Pela proposta, assinada em conjunto com os deputados Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), o reajuste concedido teria como base os 80% da variação do PIB mais inflação de 6,3%.
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