1 de fevereiro de 2013
Dirigente da UGT no Pará é preso por defender trabalhadores
O presidente da União Geral dos Trabalhadores – estadual Pará (UGT-PA) e do Sindicato dos Trabalhadores, Técnicos de Enfermagem, Empregados de Hospitais, Casas de Saúde, Laboratórios e Clínicas do Estado do Pará (SINTHOSP), José Francisco Pereira, mais conhecido como Zé Francisco, foi detido e levado para depor na Divisão de Investigação e Operações Especiais (DIOE, por suposta ameaça a um funcionário do Hospital Porto Dias que se diz segurança da instituição e que estava ameaçando funcionários paralisados.
De acordo com Zé Francisco, o Sinthosp, em conjunto com os funcionários do hospital, estava realizando uma manifestação pacífica por conta de várias irregularidades cometidas pelo HPD e outros hospitais contra os trabalhadores, quando Osmarino Quaresma, que afirma ser segurança da casa de saúde, começou a ameaçar os funcionários, gritando que “seriam demitidos” por causa da paralisação e usando palavras de baixo calão para ofender os trabalhadores.
Vendo que os trabalhadores se sentiam ameaçados pelo pretenso segurança, Zé Francisco teria se aproximado para conversar com ele, mas acabou recebendo voz de prisão do delegado Vanildo Oliveira Para a autoridade policial, o sindicalista era o agressor.
Reivindicações - Centenas de profissionais, técnicos e auxiliares de enfermagem e profissionais de nível médio que atuam em clínicas e hospitais particulares no Pará, ligados ao Sinthosp iniciaram uma paralisação reivindicando melhores condições de trabalho e reajustes salariais.
De acordo com os representantes da categoria, os profissionais querem reajuste do salário que já está defasado há um ano e meio, além da sobrecarga de trabalho que chegam a até 12 horas diárias. “Nos hospitais, esses profissionais estão trabalhando 12 horas seguidas, sem descanso, e falta material de trabalho, como luvas, além de não terem direito a alimentação, auxílio por insalubridade e folga semanal, entre outras irregularidades”, afirma Zé Francisco.
Ainda segundo o sindicato, os profissionais que estão na paralisação chegam a 150, mas os 30% de trabalhadores para garantir o atendimento e cumprir a determinação da justiça estão trabalhando.
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