"O Ministério do Trabalho está, deliberadamente, retardando a publicação de novas cartas sindicais". A grave denúncia está sendo feita pelo diretor da UGT (União Geral do Trabalhadores) e presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas Prestadora de Serviços de Joinville, Aires Pereira Filho. Segundo ele,o órgão ministerial estaria atendendo "solicitação de Federações e Sindicatos", impedindo assim que as novas entidades recebam as contribuições sindicais deste ano.
Aires, além da sua indignação com atitude do órgão ministerial e dos dirigentes sindicais, considera "este é um comportamento que fere frontalmente a ética e os princípios elementares da democracia. Uma vergonha", diz ele.
Até às 13h52min, o Ministéiro do Trabalho não tinha se pronunciado a respeito desta denúncia.
A contribuição sindical é uma obrigação anual de todos os trabalhadores assalariados, que corresponde a um dia de salário. O desconto é feito no mês de março e, a partir do final de abril, é repassado às entidades sindicais, pela Caixa Econômica Federal.
Do total, 60% vai para o Sindicato a que pertence o trabalhador; 20% para “Conta Especial Emprego e Salários” administrada pelo Ministério do Trabalho;15% para a Federação do grupo; e 5% para a Confederação a que a entidade está ligada dentro da estrutura sindical. Sua base legal são os artigos 578 a 610 da Consolidação das Leis do Trabalho.
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