1 de fevereiro de 2012

No TRF da 5ª Região, salários podem chegar a R$ 6.500,00

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5ª Região) - sediado em Pernambuco e que engloba os estados de Alagoas, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe - anuncia a realização de concurso para técnico e analista judiciários. Os preparativos já estão avançados e o edital está previsto já para março. A informação é do presidente da comissão do concurso, o desembargador federal Edilson Pereira Nobre. Segundo ele, Fundação Carlos Chagas (FCC) deverá ser a organizadora da seleção. “O setor de contratos está examinando a proposta enviada pela fundação. Devemos assinar o contrato no início de março”, conta. Segundo ele, ainda não há definição quanto à oferta de vagas imediatas. De acordo com Edilson Pereira Nobre, um eventual quantitativo mínimo será decidido no final de fevereiro, quando acontecerá uma reunião entre os membros da comissão, também composta pelas servidoras Sônia Maurício de Oliveira e Soraya Maria Portugal de Oliveira. Para a sede do TRF-5ª, haverá oportunidades para técnico judiciário da área administrativa, que requer apenas nível médio, e analista judiciário da área judiciária, para o qual é preciso graduação em Direito. Os vencimentos para técnico são de R$3.993,09, sendo R$2.662,06 de salário básico e R$1.331,03 de Gratificação de Atividade Judiciária (GAJ). Para analista, o valor é de R$6.551,52, contando com o benefício. As seções judiciárias, que englobam todos os estados integrantes do órgão, serão contempladas com maior variedade de especialidades. Além das já mencionadas, haverá vagas para técnico judiciário na área de segurança em transporte (nível médio) e para analista judiciário nas áreas administrativa (qualquer curso superior) e de execução de mandados (bacharel em Direito). Fora os rendimentos - As contratações pelo regime estatutário ( tem uma matária no blog explicando o regime admissional), que garante estabilidade -, um dos atrativos é a possibilidade de ascensão profissional. As carreiras são divididas pelas classes A, B e C, e vão do padrão um ao 15. Os servidores passam de um padrão a outro anualmente. Essa movimentação acontece de acordo com uma avaliação de desempenho, normatizada pelo Conselho da Justiça Federal. No últimos patamares, os técnicos recebem R$6.360,70 (salário básico de R$4.240,47 e GAJ) e os analistas, R$10.436,11 (vencimento de R$6.957,41). Último concurso - A preparação de um novo concurso acontece mesmo sem ter expirado a validade, já prorrogada, da mais recente seleção promovida pelo órgão, realizada em 2008. Para técnico da área administrativa e analista da área de Taquigrafia, o cadastro ficará vigente até 22 de agosto deste ano; para os demais, o prazo encerra no dia 10 de julho. Ao se antecipar em relação ao término da validade do concurso, o tribunal quer atender às demandas futuras que surgirão com a implementação de 11 novas varas por ano, até 2014, já autorizadas por lei. Por isso, a expectativa é por muitas convocações, tal como ocorreu com o último cadastro - apesar de terem sido oferecidas 22 vagas imediatas, foram chamados 752 aprovados até o momento. Saiba como foi o último concurso O mais recente concurso para técnico e analista judiciários do TRF-5ª Região foi organizado pela Fundação Carlos Chagas (FCC). O processo seletivo constou de prova objetiva, para todos os cargos, e redação ou estudo de caso, exceto para técnico judiciário nas áreas Administrativa - especialidade Segurança e Transporte e Apoio Especializado - Especialidade Informática. De acordo com a função, houve ainda prova prática (Taquigrafia), de capacidade física (Segurança e Transporte) e digitação (técnico da área administrativa). O teste escrito foi composto por 60 perguntas sobre Conhecimentos Gerais e Específicos. Para técnico da área administrativa, na parte de Conhecimentos Gerais, foram cobrados itens de Português, Matemática e Raciocínio Lógico-Matemático. Já os Conhecimentos Específicos englobaram as disciplinas de Direito Administrativo, Direito Constitucional e Direito Processual Civil. Para todos as funções, a organizadora adotou o critério de avaliação de escore padronizado, com média igual a 50 e desvio padrão igual a 10. Com isso, o desempenho do candidato foi definido em relação ao dos demais concorrentes. A redação e o estudo de caso tiveram caráter apenas eliminatório, não influenciando na ordem de classificação do candidato. No entanto, para ser habilitado, o concorrente teve que acertar, no mínimo, 50 dos 100 pontos possíveis nessa etapa.

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